
04 Sep Setembro. Rentrée, mas com o pé direito!
Acabado o primeiro semestre, é tempo de pensar em férias?
Não sei se deveria ser assim ou não, mas o facto é que o nosso mind set está programado para isto. Realmente as férias são um dos primeiros desejos depois de uns enérgicos 6 meses de trabalho. Por vezes parece que entramos em modo letárgico até às tão desejadas férias de Verão. O count down para o Verão faz arrefecer os mercados, não queremos tomar decisões e deixamos tudo para a rentrée.
Julho já o é, mas agosto é mesmo o mês do nada. Nada na praia, nada na piscina, nada de decidir, nada de fazer… uma profunda hipnose a que já habituámos o cérebro e o mercado.
Posto isto, concentremo-nos então em carregar baterias para atacar o mercado, tendo sempre em conta as incertezas que envolvem o mesmo. Sabemos que o mês de setembro é altura de se afinarem estratégias de investimento, orçamentos e de se começar a pensar no ano seguinte.
A navegação neste reinício do ano pode e deve ser o mais segura possível. Queremos fechar o ano em alta, balanceando-nos positivamente para o ano seguinte, por isso todas e quaisquer decisões devem ser tomadas com dados que nos permitam ver mais nitidamente o que está para além da neblina que as notícias sobre o mercado fazem levantar, até porque estas não parecem brilhantes – ouvimos falar desde guerras comerciais entre grandes potências no plano geopolítico à contração da economia de algumas potências económicas, etc.. Parecem ser alguns sinais de pré recessão, mas sê-lo-ão realmente? Até que ponto podem efetivamente interferir com o nosso negócio? Vamos com calma!
Na nossa opinião é má política fechar os cordões da bolsa só porque sim, ou gastar-se porque ainda há orçamento para o fazer. É tempo de medir, ajustar se necessário e passar à ação. Para o fazer de forma correta nada como estudar o mercado, tendo por base objetivos específicos (o menos abrangentes possíveis). Por vezes é mais difícil saber qual a questão correta a fazer, do que encomendar um estudo para se ter resposta a uma ou mais questões, que em nada ou pouco ajudam ao desenvolvimento do negócio em si, mas também aqui o podemos ajudar! A nossa de cultura de serviço não passar por vender, mas sim por ajudar a adquirir de forma consciente.
Não se esqueça também de olhar para dentro, para o cliente interno, antes de olhar para fora. Muitas das respostas estão, por inúmeras vezes, dentro da organização. É extremamente importante e eficaz envolver os colaboradores, saber as suas opiniões, como se sentem sobre os produtos e serviços que vendem, as suas crenças. Em última instância eles é que são a linha da frente, o ponto de contacto com o cliente externo, pelo que não os devemos descurar. É quase impossível proporcionar uma boa Customer Experience quando não existe uma boa Employee Experience.
Setembro é crucial, é quase um “it’s now or never”, por isso sugerimos-lhe que analise criteriosamente e sem fazer uso do “achómetro”.
Bons negócios!